terça-feira, março 07, 2006

Alma Encoberta

Quando escrevo - que loucura! - pensamento rima quase sempre com vento. Não admira: a minha imaginação rodopia como o vento. Na minha cabeça bailam palavras e música que pretendem dizer o indizível. Carregadas de um sentido oculto - até para mim - e por um sabor a infinito. É a liberdade sem nuvens. Iluminuras de um amanhã desejado. O tempo sem fissuras. Um todo irreal, invulgar, imenso. Um lugar de fuga onde tudo é pleno, luminoso e fluente.
E liberto-me. E imagino-me. E invento-me. E sonho-me. E creio-me.

AMS