A Lorca
Quiero dormir un ratoapenas o viver de um entreacto
no indefinido fluir da vida
Un rato, un minuto, un siglo
que seja o verdadeiro sono
sem pesadelos nem sonhos
Pero que todos sepam qui no he muerto
que morrer não é dormir
mas acordar do outro lado
e viver sempre acordado
ignorando o sono eternamente
José Blanc de Portugal