Alguém se espera. Alguém me espera.
Não sei se este momento existe. É a escrita que o cria em termos de necessidade, de urgência, ou é a minha vontade que o persegue, caminho de luz abrindo ilusão, ondulando na vertigem do sonho?
Cada palavra é véspera de um lugar mais próximo. Uma voz palpitando encostada ao absoluto. Por isso, através da escrita, reduzo o infinito a uma espera. Do infinito pouco sei. Mas sei que as esperas se penduram na vida envoltas em nostalgia, desenhando gestos, confundindo-se com eles.
Não sei se este momento existe ou se é a última lembrança no espaço do meu tempo. Mas sei que há ausência que cresce presença, colocando a espera no local exacto dos sentimentos felizes, quentes, íntimos.
De que esperas é feito o caminho a percorrer até à plenitude do encontro?
Cada palavra é véspera de um lugar mais próximo. Uma voz palpitando encostada ao absoluto. Por isso, através da escrita, reduzo o infinito a uma espera. Do infinito pouco sei. Mas sei que as esperas se penduram na vida envoltas em nostalgia, desenhando gestos, confundindo-se com eles.
Não sei se este momento existe ou se é a última lembrança no espaço do meu tempo. Mas sei que há ausência que cresce presença, colocando a espera no local exacto dos sentimentos felizes, quentes, íntimos.
De que esperas é feito o caminho a percorrer até à plenitude do encontro?
AMS