sexta-feira, junho 16, 2006

coisas simples


Numa esguia jarra de cristal,
Ergue-se uma rosa vermelha, acetinada,
De um perfume subtil, tão natural,
Que me quedo, junto dela, fascinada.

Não sei como explicar a natureza
Dessa essência que acalma, apazigua,
Como se o mundo se rendesse à singeleza
De uma paz indefinida, simples, nua.

E é tal a graça, tamanha a pureza
Debruando aquela jarra de cristal,
Que a vida parece florir em beleza
Harmónica, perfeita, universal.


AMS